O Deputado José Nelto (PMDB) apresentou no plenário na tarde desta quarta-feira (20), uma denúncia infundada afirmando que assessora do vice-governador estaria recebendo salário acima do teto constitucional. “Melhor cargo que tem é de assessor do vice-governador do Estado, José Eliton. Estou denunciando que assessora especial do vice-governador, a senhora Laryssa Oliveira da Silva, ganhou simplesmente no mês de agosto R$ 44.126,40”, denunciou José Nelto.
Ao tomar conhecimento da denúncia apresentada, o líder do governo pediu ao deputado Santana Gomes (PSL) que verificasse a real situação da servidora. Na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Santana Gomes retrucou a denúncia do Deputado José Nelto e mostrou documentos comprovando que o valor recebido pela servidora não foi referente a salários, mas sim, a indenização paga pelo Estado conforme determina a legislação trabalhista.
Foi apurado junto a Gerência da Folha de Pagamento da Secretaria de Planejamento (Segplan), que Laryssa Oliveira da Silva foi exonerada no mês de maio deste ano. A servidora estava grávida, e por conta disso, como determina a legislação, a PGE (Procuradoria Geral do Estado) orientou o governo a indenizar a servidora até o 5º mês após o nascimento da criança.
Laryssa era servidora comissionada e recebia o salário no valor de R$ 2.853,00. O valor de R$ 44.124,40 que o Deputado José Nelto (PMDB), denunciou era referente ao valor indenizado pelo Estado de Goiás, valor esse que foi pago de uma única vez no mês de agosto. É um processo natural de acerto trabalhista, estranho o fato de Nelto ser contra o pagamento de indenizações à mulher trabalhadora.