O Congresso começa a analisar, nesta semana, a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB), Tanto oposição, quanto governo começam a projetar votos e, nesta contabilidade, surge a dúvida quanto ao comportamento de alguns deputados tidos como “dúbios”. É o caso do goiano Delegado Waldir (PR).
Na votação da primeira denúncia, ocorrida em maio deste ano, Waldir acovardou-se e fugiu no plenário na hora da votação que decidiria se a denúncia seria acatada. Dias depois, o jornal O Popular informou que o sumiço dele foi negociado com a cúpula do PR, que ameaçou revelar “detalhes” sobre o financiamento da sua campanha a prefeito de Goiânia, em 2016, caso ele aparecesse no plenário e votasse contra Temer.
O episódio nunca foi esclarecido pela cúpula do PR e tampouco pelo deputado. Órgãos de fiscalização eleitoral, como a procuradoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) também não se manifestaram.
De qualquer forma, fica a dúvida: Waldir vai sumir de novo do plenário, como menino acuado?