A decisão do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), de cortar a verba que era utilizada para custear 38 tipos de exame e cirurgias eletivas de média e alta complexidade na Capital pode acarretar a paralisação do atendimento no hospital Araújo Jorge, referência no tratamento de câncer na região Centro-Oeste do País. A informação é do diretor técnico do hospital, João Meneghin.
O corte atinge a verba que, desde 2009, complementava o repasse do Ministério da Saúde para o custeio de exames. Trata-se de um complemento imprescindível, porque o preço pago pela tabela SUS está muito abaixo do mercado. Sem o dinheiro da prefeitura, hospitais e clínicas alegam que não têm condições de oferecer o serviço.
Meneghin afirma, na edição desta terça-feira do jornal O Popular, que pediu para marcar uma reunião com a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, para discutir o assunto.
Com o corte do dinheiro da prefeitura, o preço pago por alguns exames na tabela SUS ficou até 87% menor. É o caso, por exemplo, da broncoscopia, que é um exame em que é inserida uma espécie de microcâmera filmadora pelo nariz ou boca do paciente para análise dos pulmões, e que reduziu de R$ 127 (valor com subsídio do município) para R$ 36.
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