Reportagem publicada no site GBrasil (clique aqui para acessar)
O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, determinou o bloqueio de todos os bens da família Batista e de suas empresas, de acordo com nota publicada pelo jornalista Lauro Jardim (O Globo) nesta sexta-feira. A decisão deve comprometer o andamento da obra de construção do monstrengo que está seguido erguido na esquina das avenidas D e 85, em Goiânia, chamado Nexus.
A decisão alcança, de acordo com a nota, 21 pessoas físicas e jurídicas, aí incluídos Wesley e Joesley (já presos), José Batista (pai), José Batista Júnior (irmão), Flora (mãe), Viviane, Wanessa e Valéria (irmãs de Joesley e Wesley), além da J&F Investimentos, J&F Participações e diversas outras empresas da família com nomes pouco conhecidos, como JJMB.
É uma destas empresas do clã Batista, presidida por Júnior Friboi, que entrou como sócia na construção do polêmico espigão no setor Marista, em parceria com o empreiteiro Ilézio Inácio Ferreira (da Consciente Construtora, que de consciência sócio-ambiental não tem nada).
Veículos de imprensa (destacadamente o Jornal Opção), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado (CAU-GO) e professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) tentam há meses impedir a obra de avançar, sob a alegação de que Ilézio e Júnior Friboi causarão superpovoamento de uma região cuja densidade populacional já é elevadíssima e cujo trânsito já é engarrafado na maior parte do dia.
Arquitetos e urbanistas contrários à obra argumentam que o ex-prefeito Paulo Garcia (PT) fez vistas grossas à necessidade de realização de estudos de impacto de trânsito e vizinhança antes de liberar o alvará para construção do edifício.