Além de Roberto Campos, o saudoso Teotônio Vilela também é exemplo que mostra que o goiano Ronaldo Caiado (DEM) está com desculpinha esfarrapada para não ir ao Senado nesta terça-feira, na sessão que define o futuro de Aécio Neves (PSDB-MG).
Teotônio, ex-senador, estava doente com um câncer terminal na época em que a luta pela anistia e pelas Diretas Já convulsionou o País. Mesmo assim, sentado numa cadeira de rodas, ele era presença certa em todos os comícios e nas sessões do Senado.
Virou um símbolo da luta pela democracia no Brasil.
Caiado, por sua vez, hoje vai se tornar símbolo do acovardamento da classe política, porque machucou o ombro e diz que não dá conta de andar.