A coluna Giro, do jornal O Popular, informa nesta quarta-feira que a Agência Brasil Central (ABC) vai virar empresa. Esta alteração dará maior autonomia financeira para a ABC, que hoje é uma autarquia e poderá, por exemplo, receber recursos destinados à veiculação de mídia oficial nas emissoras de rádio (RBC) e TV (TBC).
A mudança na estrutura administrativa se soma à adoção da nova linha editorial no jornalismo, que agora prioriza interatividade, cobertura de fatos em tempo real, prestação de serviços e participação popular. A reformulação é comandada pelo presidente da ABC, João Bosco Bittencourt.
As novas grades para a Televisão Brasil Central (TBC) e a Rádio Brasil Central (RBC) preveem a produção de três novos jornalísticos nos veículos – um programa de notícias matutino, outro nos moldes do Cidade Alerta para o fim da tarde e um telejornal interativo e debates à noite. Boletins de notícias a cada hora também irão ao ar. As mudanças têm o integral respaldo do governador Marconi Perillo e do vice-governador José Eliton, que aprovaram a nova proposta de gestão.
A descontração, a participação e a interatividade serão as marcas do relacionamento entre o time de jornalistas das novas TBC e RBC com a audiência, diz João Bosco. Apresentação em pé, fim das bancadas e cenários estáticos, intensa participação dos telespectadores, ouvintes e internautas – durante e na definição da pauta da programação – darão o tom do novo jornalismo. A apresentação da notícia terá o suporte de inovações tecnológicas, como cenários virtuais, além de mais transmissões ao vivo. O jornalismo comunitário também ganhará vez e voz.