Em entrevista ao jornalista Cristiano Silva, editor do Goiás 24 Horas, o promotor de Justiça Érico de Pina Cabral afirma que a rede de hospitais públicos do Estado são de “primeira qualidade”, mas estão sobrecarregados porque a prefeitura de Goiânia não faz a sua parte, que é de cuidar do atendimento na rede básica.
“Os hospitais estaduais são ótimos. Alguns são referência no Brasil, como a unidade de queimados no Hugol, temos algumas cirurgias que só o HGG faz, o Crer é modelo nacional. O problema é a superlotação em decorrência da má gestão do sistema. Como não temos a rede particular de apoio ao atendimento por falta de pagamento da prefeitura de Goiânia, ninguém oferece exames e nem cirurgias. Isto gera uma sobrecarga nas unidades públicas. Então, o que temos é o HGG de ótima qualidade, mas sobrecarregado. Superlotado. E isso faz cair a qualidade. O mesmo vale para Hugo, Crer e outras unidades hospitalares”, diz Érico.
Na entrevista, o promotor diz também que é alta a chance de a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, responder por improbidade e até a processo criminal por causa das mortes de pacientes nos Cais e Ciams da prefeitura.
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