A chegada do goiano Alexandre Baldy ao Ministério das Cidades transformou a política de construção de moradias populares do governo federal. O carro-chefe da área habitacional – o programa Minha Casa, Minha Vida – estava completamente parado há até pouco tempo antes da posse de Baldy. Com ele, aconteceu uma guinada.
Em entrevista à TV Brasil que foi ar nesta semana, o ministro afirmou que no momento mais crítico da existência do programa 99% dele havia sido interrompido. “Ao chegar, determinei que todos os projetos abandonados fossem retomados, porque a prioridade da nossa gestão é evitar o desperdício de dinheiro público”, disse.
Cerca de 400 mil unidades habitacionais que foram paralisadas desde 2014 – seja por causa da crise política ou da crise econômica – tiveram obras reiniciadas. Além disso, Baldy determinou a construção de mais 600 mil moradias, totalizando cerca de 1 milhão de casas que devem ser entregues só em 2018.
Além de construir os conjuntos habitacionais, o ministro reservou mais R$ 800 milhões para construir os equipamentos sociais para atender os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, como creches, escolas, postos de saúde e linhas de transporte coletivo. “A gente parte do entendimento de que não adianta só entregar a casa. Tem de haver qualidade de vida naquele local”.
A política habitacional comandada por Baldy também tem um componente importante na economia, que vive momento de recuperação. Estima-se que cada casa em construção gere 1,5 novo emprego. Ou seja: com 1 milhão de moradias que o Ministério das Cidades pretende entregar neste ano, 1,5 milhão de empregos serão gerados.