Pré-candidato a governador de Goiás critica atraso tecnológico do governo estadual e coloca a inovacnao como ponto central no desenvolvimento de seu plano de governo. “Anunciamos recentemente os pilares de nosso projeto e a interconexão permitida pelas novas tecnologias vai permear nossas propostas onde for possível na máquina administrativa”, afirma.
A sistematização dos dados de saúde dos goianos e a disponibilização de uma interface para smartphones é uma das propostas já apresentadas. A tecnologia de monitoramento eletrônico e todo o aparato que permite com que essa vigilância digital se converta em mais segurança para população também está no radar de Daniel.
“A ordem é ousar e colocar Goiás de vez no século 21 para dar mais agilidade e conforto no serviços oferecidos ao cidadão, e usar os meios disponíveis para transformar Goiás novamente num lugar seguro para se viver”, sublinha o emedebista. “Queremos um governo com menos política e mais gestão, com foco na transparência e eficiência”.
Ele lembra que os dados mais recentes do Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pela Centro de Liderança Pública (CLP), indicam que Goiás vai mal quando o assunto é inovação. O desempenho de Goiás vem caindo nos últimos anos e está abaixo da média nacional. No quesito “inovação”, Goiás atinge 11,7 pontos numa escala de 0 a 100, ocupando a 17ª posição entre as 27 unidades federativas. A média do país é de 27 pontos.
“A conversa do pessoal que está há 20 anos no governo de Goiás era de que o estado iria chegar a 2018 como um dos estados mais competitivos do Brasil e, infelizmente, não é isso que estamos vendo”, afirma o pré-candidato. No ranking geral, Goiás ocupa a 13ª posição, com 43,3 pontos. Outra vez atrás da média nacional, de 47,9 pontos.
“Quando olhamos para o ranking e vemos que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento só caem, chegamos à conclusão de que Goiás precisa de uma renovação das práticas administrativas para retomar o rumo do crescimento econômico e sem perder o bonde da revolução gerada pela nova economia”, conclui Daniel.