Ao ser sabatinado na Rádio Sagres 730 AM, nesta quarta-feira (22/8), o governador Zé Eliton (PSDB), candidato à reeleição pela Coligação Goiás Avança Mais (PSDB, PSB, PTB, PSD, PPS, PR, SD, PV, Patriota, Rede, Avante), afirmou que mantém o compromisso de fazer uma campanha propositiva, mas que não deixará sem respostas os ataques e mentiras dos adversários. “Estamos fazendo uma campanha para cima, alegre, voltada para o avanço de Goiás, mas é importante lembrar que os ataques, as mentiras, as calúnias não ficarão sem resposta”, disse.
Zé Eliton destacou várias propostas do seu Plano de Governo. Assinalou que sua proposta de governo é pautada tanto na garantia das conquistas, quanto nos avanços demandados pela sociedade. Respondendo com objetividade aos questionamentos, o governador também ressaltou a importância de se fazer um diálogo responsável com o eleitor. “Vamos fazer a qualidade dos serviços públicos avançar mais, para que eles atendam cada vez melhor os goianos. Concebemos um plano de governo que nos dá o norte, nos dá a direção do futuro, para que Goiás avance, mas vou governar ouvindo, para que possamos incorporar sempre as novas demandas”, disse
O governador ressaltou que a mensagem que tem levado aos eleitores é a de vai garantir as conquistas do Tempo Novo, que são importantes para os goianos, combinada com avanços. “Goiás não abre mão dessas conquistas, de políticas públicas inclusivas que são referência para o Brasil. Mas é preciso avançar, ofertar soluções para os problemas que ocorrem no dia a dia. A sociedade é dinâmica e tem novas demandas, com o passar do tempo”, situou.
Zé Eliton assinalou que seu programa de governo, elaborado em Goiás e discutido com toda a sociedade, foi fundamentado em duas premissas básicas: as conquistas e os avanços, as inovações. “São uma série de propostas que nós apresentamos como um norte, um caminho para o futuro, sem perdas, sem retrocessos, e sim com avanços para a sociedade”, disse.
O governador disse que, apesar de defender com convicção o legado do Tempo Novo, inaugurado por Marconi, tem o seu estilo próprio, e que não é e nem será um “moço da camisa azul”, apelido associado ao ex-governador, lembrado pelos apresentadores Cileide Alves e Rubens Salomão, ao observarem a camisa que ele usava na entrevista, neste tom. O governador disse que a cor da camisa não é o mais relevante, e sim as propostas. “Cada um tem seu estilo e seu jeito”, ainda disse.
Zé Eliton ressaltou que seu foco é o ser humano. “Quero fazer com que os serviços públicos atendam as necessidades do ser humano, do cidadão, onde quer que ele esteja no estado de Goiás”, disse. Detalhou algumas de suas propostas e programas já implantados, como o programa Terceiro Tempo na Saúde, que já realizou mais de 1100 cirurgias eletivas e 20 mil pessoas atendidas com exames e consultas, e sua continuidade, o Fila Nunca Mais. Citou as cerca de 10 mil cirurgias de catarata que estão sendo realizadas, com destaque para a região do Entorno do DF, e a criação do Centro de Diabetes.
Zé Eliton observou também, ao ser questionado sobre Segurança Pública, que, apesar da redução dos índices de criminalidade dos últimos anos, ainda há problemas e que eles serão enfrentados. “Ninguém tapa o sol com a peneira, ninguém consegue falar que vivemos em um estado das maravilhas. Nós temos desafios, temos problemas e é justamente por isso que me proponho a ser reeleito governador, para continuar o enfrentamento dos grandes problemas que afligem a população, mas com serenidade, com equilíbrio, falando a verdade a população”, disse.
Zé Eliton disse que está apontando o que é possível ser feito, dentro da competência do estado, como a discussão da Força Tática, vinculada diretamente ao gabinete do Secretário da área, como braço da agência de inteligência. “Terá o papel de atuação preventiva”, disse. Citou também a ampliação dos instrumentos aéreos, com a previsão de mais quatro novos grupamentos, distribuídos nas macrorregiões do estado. “São avanços importantes, mas é claro que o problema de Segurança é estrutural, tem do um problema conjuntural no Goiás e no Brasil, no que diz respeito também a legislação. È preciso que o Congresso faça sua parte, para que todo o Brasil possa enfrentar isso de forma mais eficiente”, disse.
Sobre a industrialização do estado e incentivos fiscais, o governador destacou que esta política nasce por uma ausência de uma política de desenvolvimento regional prevista na Constituição Federal, que deveria ser liderada pelo governo federal, o que levou os estados a criarem instrumentos para garantir seu processo de desenvolvimento. “Dentre os estados brasileiros, Goiás foi o que mais se destacou”, disse, sobre o quesito segurança jurídica e solidez para investimentos.
Zé Eliton ressaltou a capacidade de diálogo do governo com o setor produtivo e também com o fórum de trabalhadores, na garantia de geração de empregos. “Sempre me posicionei favorável a esta política, aliás tenho buscado lutar fortemente para a preservação deste instrumento de desenvolvimento e de geração de emprego e renda”, assinalou, lembrando que, como a lei tem prazos definidos, é necessário que Goiás se prepare para ter instrumentos “que garantam a liderança no processo de geração de empregos”.
Sobre o desenvolvimento regional, Zé Eliton lembrou que, nas duas últimas duas décadas, houve um processo de resgate histórico de determinadas regiões, como o norte e o nordeste, localidades que eram muito atrasadas neste aspecto e tiveram um trabalho estrutural de desenvolvimento.
“Tivemos um salto muito importante no desenvolvimento. O grande desafio nosso, no que diz respeito ao desenvolvimento regional, é justamente estabelecermos as bases do progresso, que é a infraestrutura para daí se chegar ao processo como um todo”, assinala.
“Você tem um processo de transição e é isso que nos estamos observando. E nós vamos avançar”, disse, citando os desenvolvimentos rodoviário, (para integração), de arranjos produtivos locais e investimento na educação superior , os em curso e os previstos, como o programa UEG em Rede. “Estamos abrindo perspectivas de uma mudança real na realidade humana, na qualidade de vida local”, disse.
