As eleições para a Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO) de 2014 tiveram como tema central, em relação às finanças, o rombo deixado pela última gestão. De lá para cá, o atual presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio de Paiva, conseguiu liquidar 87% da dívida.
“Quando assumimos a OAB-GO solicitamos ao Conselho Federal uma auditoria das contas e chegamos aos números do endividamento da Ordem, que era de R$ 23 milhões. Foi necessário um choque de gestão, tivemos que reduzir a quantidade de funcionários, cancelamos contratos que eram supérfluos e renegociamos outros. A partir daí promovemos superávits em nos nossos três anos de gestão, justamente para pagar dívidas que herdamos de gestões anteriores. Hoje a dívida da Ordem é de R$ 2 milhões”, afirmou Lúcio Flávio.
A partir de 2017 será uma nova gestão, que deverá cuidar do restante da dívida, sem deixar de lado os demais investimentos. Para isso, o processo eleitoral de 2018 precisa retomar o debate de controle de gastos e equilíbrio financeiro da Ordem. O Diário de Goiás entrou em contato com os três candidatos registrados e apurou quais são as propostas para a área financeira de cada chapa.
Nesse sentido, a perspectiva é de que o atual presidente, caso seja reeleito, mantenha a redução das despesas administrativas, com a continuação dos repasses estatutários, aumento no repasse dos duodécimos às subseções e redução do déficit patrimonial como pontos de destaque. (Diário de Goiás)
