Político com histórico de isolamento em Goiás, Caiado começa a montar o secretariado com quadros alheios ao Estado. Isso reflete o “jeito ser” de Caiado: nunca fez política compartilhando projetos e jamais dividiu espaços com quem quer seja. O PFL e depois o DEM sempre foram partidos de uma só voz em Goiás, que o digam Demóstenes Torres e Vilmar Rocha.
Como não olha para baixo nem para o lado, Caiado projeta seu governo mirando para cima. Ou seja, chamado gente supostamente mais preparada de outros estados, com a chancela dos chefes do DEM nacional, como ACM Neto.
A entrega da transição para o instituto paulista Comunitas foi também fruto desse descompromisso com a política local. O governador eleito, com um pé na Bahia e outro em Brasília, está engendrando um secretariado importado distanciado da realidade de Goiás.
Se vai dar certo, só o tempo dirá.