Vários motivos explicam a derrota de Pedro Paulo Guerra de Medeiros na eleição para presidente da OAB-GO, nesta sexta-feira, mas o mais forte deles foi o equívoco da escolha da equipe de comunicação. Amador do começo ao fim, o staff não conseguiu neutralizar o desgaste que Pepê trazia desde antes de a eleição começar.
Pelo contrário: contribuiu para torná-lo ainda mais pesado.
Pepê vagava no imaginário da advocacia goiana como um dos protagonistas do escândalo da venda de carteirinhas falsas, em dupla com Eládio Carneiro. Não conseguiu livrar-se desta pecha.
Pepê também não conseguiu transformar o apoio da desgastada OAB Forte em aspecto secundário da sua candidatura. Deixou que os adversários o tachassem como preposto de Felicíssimo Sena, Henrique Tibúrcio, Miguel Cançado e outras figuras que a advocacia não quer ver nem pintada de ouro.
Comunicação não se faz com amadores. Pepê pagou caro por este erro.