O acordo proposto pelo senador e governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) para promover uma revisão profunda nos incentivos fiscais está esbarrando em forte resistência das montadoras de veículos e das empresas de varejo instaladas em Goiás. Os representantes dos dois setores não concordam com a revisão da legislação do Produzir e podem deixar o Estado.
Na reunião, Caiado disse que as alterações para o setor automotivo seriam estabelecidos em Brasília, por intermédio do presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ). O Rio de Janeiro é um dos Estados mais agressivos na guerra fiscal e a proposta de Caiado não foi vista com bons olhos pelos representantes das montadoras.
O governador José Eliton, que enviou para a Assembleia Legislativa projeto propondo a convalidação integral dos incentivos reafirmou em meio às negociações que não vai sancionar o projeto aprovado pelos deputados estaduais sem um amplo consenso entre poder público e setor produtivo.