O gabinete de transição do senador Ronaldo Caiado (DEM) está em chamas. O governador está irritadíssimo com seus principais auxiliares por conta da péssima repercussão da escolha da professora Fátima Gavioli para a Secretaria de Educação e reclamou que não deram a ele detalhes sobre o currículo dela.
As críticas começaram entre professores que conheciam previamente a atuação de Gavioli e agora inundam as redes sociais. Nos vídeos e textos que viralizaram, a ex-secretária de Educação de Rondônia é chamada de marxista, sindicalista raivosa, socialista, defensora da ideologia de gênero, opositora do modelo de colégios militares, inimiga do presidente eleito Jair Bolsonaro e vassala do bilionário Jorge Paulo Lemann.
A futura secretária de Caiado também é criticada pelos péssimo desempenho da Educação de Rondônia no Ideb quando foi secretária de Educação do Estado. Conforme o G24H mostrou, ela recebeu a pasta com o Estado no 3.º lugar no Ideb (2013) e a entregou na 15.ª (2015) posição. Depois que ela saiu , o desempenho do ensino estadual voltou a crescer e em 2017 Rondônia saltou para a 5.ª posição.