O governador Ronaldo Caiado (DEM), aquele do slogan “Arrocha, Goiás” na eleição, virou, quem diria, um rei arrochado. Ele está na iminência de enfrentar a primeira greve de servidores de seu governo já no vigésimo primeiro dia de mandato, porque decidiu dar calote nos salários de dezembro.
A sua cartada final é tentar passar conversa mole numa comissão de funcionários chamados a subir ao décimo andar do palácio Pedro Ludovico Teixeira minutos atrás, enquanto a assembleia do funcionalismo corre solta a poucos metros do seu gabinete.
O rei arrochado corre contra o tempo. A paciência da turma acabou.