O G24Horas vem registrando desde a vitória de Ronaldo Caiado no primeiro turno que as relações políticas entre ele e o vice-governador Lincoln Tejota (PROS) emitiam sinais de distanciamento e estranhamento.
A composição do novo governo, sem a participação de Lincoln – que teve seu espaço restringido à estrutura da Vice-Governadoria, pequena para o primeiro nome da linha sucessória –, reforçou a percepção de que a aliança estava fazendo água.
Nas hostes palacianas, aliados próximos do governador e da primeira-dama Gracinha Caiado já desvendaram as razões do isolamento do vice: medo de uma traição, a exemplo do que Lincoln e a família Tejota fizeram com os ex-governadores José Eliton e Marconi Perillo, do PSDB.
“Quem traiu uma vez trai duas”, afirma uma fonte ao G24Horas. Segundo essa fonte, a ordem de Caiado e Gracinha é para a manutenção de uma relação cordial com os Tejota. Afinal, o vice levou consigo para a aliança o pai, o poderoso e temido conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Sebastião Tejota.
Vale dizer também que Caiado está escaldado com a traição de Eliton, que era seu aliado antes de cerrar fileiras com o marconismo.