Diante do fiasco retumbante do primeiro mês de governo, marcado por múltiplas crises e pela completa paralisia administrativa, Ronaldo Caiado pensa em promover um troca-troca no primeiro escalão. Aliados afirmam que o governador está descontente com boa parta dos auxiliares, mas estuda promover mudanças pontuais para enquadrar o restante do time.
Estão na mira das demissões:
A supersecretária e primeira-ministra forasteira da Economia, Cristiane Schmidt, que até agora não conseguiu apresentar a Caiado um plano concreto de ajuste fiscal;
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Renato Brum, e secretário da Casa Militar, Newton Castilho, que espalham o terror na corporação com onda de perseguições políticas;
A secretária forasteira da Educação, Fátima Grazioli, ops, Gavioli, que colocou professores e servidores técnico-administrativos contra o governador aplicando um pacotão de maldades contra eles;
O secretário de Governo, Ernesto Roller, que não deu conta de mediar a crise com associações e sindicatos por conta do calote de dezembro, levou um baile nas articulações da disputa pela presidência da Assembleia e não está conseguindo montar a base de apoio caiadista no Legislativo.
Os cinco auxiliares que estão na mira da caneta de Caiado têm em comum o “talento” para inflar o noticiário negativo contra o governo. Segundo caiadistas, eles tiram o sono do governador, que está traumatizado com o festival de patetadas.