Quando o governador Marconi Perillo (PSDB) topou o desafio de revolucionar o modelo de gestão de unidades hospitalares de Goiás, ele enfrentou críticas duras da oposição e de sindicatos de servidores da Saúde que temiam perder direitos trabalhistas com o advento das Organizações Sociais (OS).
O tempo passou e a aposta do governador deu resultado. Ninguém mais se opõe à participação de OS na Saúde porque, com a chegada delas, os hospitais do Estado se transformaram em verdadeiros ícones de eficiência na administração pública.
O Hospital Geral de Goiânia (HGG), por exemplo, pode se gabar de ter os melhores leitos de UTI da região Centro-Oeste. O Hospital de Doenças Tropicais (HDT) é quase imbatível no tratamento contra imunobiológicos. Sem falar do Crer, um avançadíssimo centro de reabilitação pós-trauma.
Quem hoje frequenta os hospitais da rede estadual encontra pouquíssimos detalhes que possam, por ventura, remeter ao passado (não muito distante) de crises e maus tratos com os pacientes. O futuro chegou à Saúde de Goiás e o marco deste novo tempo é o Hospital de Urgências da Região Noroeste da Capital (Hugo 2), equipado com o que há de mais moderno no mundo.
Ninguém apostaria nisso, mas a Saúde Pública, quem diria, virou vitrine.
E pode ser ela a mola propulsora dos ambiciosos planos do governador Marconi Perillo (PSDB) de firmar como líder político de dimensão nacional.