A primeira semana de funcionamento regular da Assembleia Legislativa mostrou que a oposição também é desarticulada e não preparou uma agenda para aproveitar a suposta fraqueza da bancada governista – que a princípio foi avaliada como”psicologicamente” inferior, mesmo contando com um maior número de deputados, diante da experiência dos veteranos oposicionistas.
Parlamentares como José Nelto, Adib Elias e Ernesto Roller, todos do PMDB, ou Luís César Bueno, do PT, acabaram se dedicando a um varejão de ataques e críticas ao Governo, sem consistência ou foco bem definido. Eles não conseguiram criar nenhum fato novo nem muito menos chamar a atenção da imprensa, muito embora tenham até mostrado assiduidade na tribuna, mas sem impacto. Ficou evidente a ausência de um plano pré-definido para tentar ganhar espaço ou gerar repercussão.
A bancada governista, em consequência, teve pouco trabalho. Cuidaram de rebater os oposicionistas o líder do Governo, José Vitti, e seus colegas Júlio da Retífica e Santana Gomes, sem necessidade de muito empenho para afastar as poucas e fracas críticas levantadas principalmente em relação aos problemas de atendimento do Detran.
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