Ao assumir a Secretaria estadual da Educação, uma das primeiras providências da professora Raquel Teixeira foi receber a diretoria do Sintego e anunciar que o relacionamento da pasta com o sindicato seria através do diálogo e que, muito mais importante que o primeiro lugar da educação de Goiás no ranking do Ideb, para ela o que contaria seria um hipotético “índice de felicidade dos professores”.
Raquel Teixeira desdobrou-se em mesuras ao Sintego. Em solenidade oficiais, passou a convidar a presidente Bia de Lima para se sentar à mesa de autoridades. Patrocinou também um projeto de lei, que está na Assembleia, dando ao Sintego o direito de indicar um representante ao Conselho Estadual de Educação.
Agora, vem a “resposta” do Sintego: sob o comando do sindicato, os professores estaduais entram em greve na próxima quarta-feira, supostamente porque 1) o parcelamento do salário dos servidores passou a ser feito em duas vezes; 2) a data base referente a 2015 não tem definição para ser paga; e 3) o piso nacional dos professores não está sendo cumprido.. Pela lei, esses dois benefícios deveriam ter sido pagos em janeiro.
A rigor, nenhum desses motivos justifica uma greve geral da Educação estadual, que prejudica milhares de famílias e ainda obriga, lá na frente, os professores a trabalhar nas férias para repor os dias não trabalhados. Mas a greve é a “resposta” que o Sintego dá a Raquel, que confiou no seu poder de persuasão e paga o preço de ter confiado em um grupo de pelegos, sem representatividade nenhuma e totalmente compromissado com o que existe de pior no PT.
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