A CPI que investiga as fraudes fiscais a partir de recursos manipulados ao um órgão do Ministério da Fazenda, o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) quebrou o sigilo de sete pessoas e duas empresas, todas ligadas à suposta participação da empresa no esquema, investigado pela Operação Zelotes, da Polícia Federal.
A Misubishi Motors é sediada no município de Catalão, onde desfruta de vantagens fiscais bilionárias. Mesmo assim, está sendo acusada de participar de irregularidades junto a conselheiros do Carf, para reduzir os seus impostos.
Dentre outros, a CPI quebrou o sigilo telefônico referente ao período de 2008 a 2011 de Robert Rittscher, presidente desde 2010 da MMC Automotores do Brasil LTDA – nome sob o qual a Mitsubishi Motors fabrica veículos em Catalão.
Também foi aprovado requerimento para quebra de sigilo telefônico e de comunicações via internet do ex-presidente da empresa, Paulo Ferraz, conhecido pela sua arrogância (ele esteve há pouco tempo em Luziânia, lançando a pedra fundamental de uma montadora chinesa que os donos da Mitsubishi estão trazendo para o Brasil) e do sócio-fundador da Mitsubishi Brasileira, Eduardo Souza Ramos, que nunca apareceu em Goiás.
A pergunta é: se estão sendo investigado por sonegar impostos federais, o que se dirá dos estaduais?