Levantamento publicado pelo jornal O Globo mostra que 77 dos jovens brasileiros, de 9 a 17 anos, conectam-se diariamente à internet, a maioria – 82% – com a utilização de um celular.
Esse é o público atendido pela rede de escolas do Governo do Estado: são ´1050 unidades de ensino, que recebem diariamente 550 mil alunos exatamente nessa faixa de idade.
Mas essas escolas proporcionam um padrão arcaico de educação, que ignora completamente as modernas ferramentas tecnológicas a que, como se vê, qualquer adolescente, em qualquer parte do país, tem acesso ilimitado.
Escolas privadas de alto nível oferecem aos seus estudantes um tipo de ensino que se beneficia da conectividade e, portanto, é muito mais eficaz – não só em em Goiás, mas em todo o país. Há uma diferença de qualidade pedagógica tão grande que qualquer família que disponha de recursos financeiros inelutavelmente matricula seus filhos nesses estabelecimentos.
É justamente isso que o governador Marconi Perillo quer mudar com a sua proposta de implantar um novo modelo de gestão nas escolas estaduais, através das Organizações Sociais. Um modelo que deu 100% certo e revolucionou os hospitais do Governo do Estado.
As OSs na Educação podem quebrar o eterno ciclo do corporativismo dos professores, da má qualidade das instalações físicas, da burocracia castradora e principalmente do descompasso entre os métodos de ensino adotados e os instrumentos tecnológicos disponíveis no mundo de hoje. Principalmente, dar aos filhos de famílias pobres as mesmas chances hoje reservadas aos ricos. É uma experiência que tem tudo para dar certo, renovando o sistema público de ensino em Goiás e, por que não?, em todo o país. Do jeito que está é que não pode ficar.
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