A eleição que vai escolher o novo presidente do diretório estadual do PMDB, a se realizar no dia 24 de outubro, mostra que o deputado federal Daniel Vilela tem um longo caminho a percorrer caso queira se viabilizar como candidato do partido a governador em 2018. Daniel apresentou-se como opção para comandar o PMDB, mas de cara enfrentou severa resistência – em especial da ala ligada ao ex-governador Iris Rezende e da bancada de deputados estaduais.
Está claro que Daniel não tem liderança dentro do PMDB. Ele conta apenas o apoio dos políticos que seguiam o empresário Júnior Friboi antes de o magnata ser expulso pelo Conselho de Ética do partido. De resto, poucos confiam nele e principalmente no seu pai, o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, cujos acenos para o governador Marconi Perillo (PSDB) fazem dele um político no mínimo dúbio.
Como Daniel não é unanimidade no PMDB, surgem vários nomes e grupos interessados concorrer pela herança do espólio de Iris Rezende. Na eleição do dia 24 de outubro, por exemplo, o deputado federal terá de concorrer com o ex-deputado Sandro Mabel, o deputado estadual José Nelto e o ex-prefeito de Bom Jardim Nailton de Oliveira.