Há um título que, sem dúvida nenhuma, pode ser atribuído sem contestação à oposição em Goiás: é a mais atrasada do Brasil.
Por exemplos: os oposicionistas goianos são capazes de se reunir em comitiva e ir a Brasília para reclamar da transferência de verbas do governo federal, comandado pelo PT, para Goiás, porque esses recursos, ao ser aplicados em obras, acabam beneficiando politicamente o governador Marconi Perillo. Em 2914, Iris Rezende condenou publicamente a presidente Dilma Rousseff, a quem acusava de “encher de dinheiro” o governo de Goiás e, assim, atrapalhar a campanha da oposição – que, por sinal, acabou mais uma vez derrotada.
Ora, recursos federais vêm para ser investidos e obras e benefícios para os goianos e não podem ser bloqueados a pretexto de justificativas polítiqueiras miúdas.
Agora, o arcaísmo da nossa oposição volta nas críticas feitas pela primeira dama do PMDB, dona Iris Araújo, e pelos deputados Adib Elias e José Nelto, à missão comercial que o governador Marconi Perillo chefia neste momento em países europeus.
Sem se envergonhar, os três atacam a missão comercial como se fosse um desperdício de tempo e dinheiro – esquecendo-se completamente de que Goiás tem hoje uma economia com razoável grau de internacionalização, com elevado movimento exportador e, mais ainda, a presença de centenas de empresas de capital globalizado. O Estado, precisa, sim, ir ao exterior, para ampliar essa relação e abrir novos horizontes, através da atração de capitais e parceiros comerciais.
O desvario da oposição vai tão longe que, também em 2014, Iris prometeu que, se fosse eleito governador, não sairia de Goiás nem mesmo para ir a São Paulo, ignorando a modernidade do Estado e a certeza óbvia de que os goianos não querem um governador confinado às fronteiras da província, sem abrir o Estado às riquezas do mundo.
Dona Iris, Adib e José Nelto mostram-se bons discípulos do atraso representado por Iris e a sua concepção superada sobre a gestão de um Estado dinâmico como Goiás é hoje.