A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, venceu a parada: dificilmente a não ser por um milagre, qualquer escola estadual passará a ser administrada por uma organização social ainda no ano letivo de 2016, como prometeu o governador Marconi Perillo.
Repetidas vezes, Marconi anunciou que entre 25 a 30% das escolas mantidas pelo governo do Estado iriam funcionar sob o modelo de gestão por OSs já no ano que vem.
Mas o processo não andou. Sabidamente contra, a secretária da Educação, Raquel Teixeira, criou uma série de dificuldades e chegou até a envolver o Ministério da Educação no encaminhamento do assunto. O resultado foi que, até hoje, nenhum passo concreto foi dado no rumo da implantação das OSs e agora não há tempo mais para a implantação do sistema para o ano letivo de 2016, que começa daqui a três meses, em fevereiro, já que a burocracia exigida não é pequena.
Não à toa, quando Marconi deu declarações reafirmando a vontade de colocar as OSs para trabalhar já em 2016, em pelo menos 25% das escolas estaduais, Raquel Teixeira reagiu desautorizando o governador.
“Não é assim que as coisas caminharão”, disse ela à imprensa.
E estava com a razão.
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