Em declarações ao Jornal Opção, o secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, manifesta preocupação com a continuidade da política de incentivos fiscais que trouxe grandes e pequenas empresas para Goiás ao longo do tempo e proporcionou um salto de qualidade para a economia goiana, que saiu do estágio primário (agrorural) para o secundário (industrialização).
“Goiás não seria o que é hoje se não fossem os incentivos fiscais. Então, essa é uma luta que não podemos deixar de lado, ainda que tenhamos de fazer algumas alterações e ponderações visando certo equilíbrio. Mas defendo abertamente os incentivos fiscais como ferramenta”, explicou Thiago Peixoto.
O titular da Segplan cita um exemplo: “O meio-oeste norte-americano foi uma das regiões mais prósperas do país durante muito tempo porque tinha uma indústria automobilística e de consumo muito forte e era um grande exportador de commodities. Em um determinado momento, a indústria automobilística se mudou para outros lugares, outros mercados, e a produção de commodities se movimentou para outras regiões, até para o Brasil, e aquele lugar não conseguiu se sustentar na economia dos EUA. Isso tudo ocorreu por retirada de incentivos e por questões corporativas de sindicatos”, lembrou Thiago Peixoto, concluindo: “Ou seja, se não tomarmos cuidado as indústrias vão mesmo embora. É por isso que a política de incentivos fiscais precisa continuar, ser permanente, para manter e até avançar nosso desenvolvimento”.
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