Em nota distribuída à imprensa na última sexta-feira (11 de dezembro), a Secretaria Estadual de Educação (Seduce) reafirmou que a adoção do novo modelo de gestão de escolas públicas proposto pelo governador Marconi Perillo (PSDB), baseado em Organizações Sociais (OS), não implicará em redução de direitos de professores e tampouco na diminuição da quantidade de recursos aplicados na área; o que muda é a forma como esse dinheiro é administrado.
“A Secretaria tem a convicção de que este modelo será uma iniciativa inovadora, tornará o sistema mais ágil, mais eficiente e fará avançar a qualidade da educação pública em Goiás”, diz a nota. O texto diz também que a ocupação de três escolas estaduais é “extemporânea e desnecessária”, porque parte do princípio de que o novo modelo é ruim – uma parte dos alunos chegou a esta conclusão antes mesmo de conhecê-lo.
Em outra nota, publicada no dia 8 de dezembro, a Secretaria já havia tratado dos direitos dos servidores da pasta. “Os professores efetivos da rede estadual terão todos os seus direitos respeitados; já os professores contratados pelas OSs passarão por uma seleção pública, serão registrados pela CLT e terão piso salarial e garantias trabalhistas, como férias, 13° salário e fundo de garantia”.