Em uma reportagem de fundo, O Popular revela nesta terça-feira que tem de tudo nas “ocupações” de escolas estaduais, supostamente um “movimento” de protesto contra a adoção do modelo de gestão através de organizações sociais na rede de ensino pública goiana.
“As ocupações nas escolas estaduais goianas, que ontem atingiam oito unidades, contam com membros de diversos coletivos (associação de pessoas com objetivos comuns), de partidos de esquerda e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), com apoio do movimento universitário e de professores. Representantes do movimento admitem que há também apoio de pessoas de outros Estados na ação”, informa a matéria do repórter Vandré Abreu, na página 5 do jornal.
A reportagem mostra ainda que os “ocupantes” têm dificuldade para definir com clareza os motivos pelos quais são contra as organizações sociais na gestão das escolas estaduais. As duas principais justificativas apresentadas – 1) de que, no futuro, poderão ser cobradas mensalidades e 2) e que os alunos perderiam a condição de cotistas nas universidades federais – já foram jogadas por terra pela secretária da Educação, Raquel Teixeira: nem um nem outro argumento têm o menor fundamento.