Em reportagem da revista Época sobre a adoção de um novo modelo de gestão das escolas em Goiás, baseado no compartilhamento de responsabilidades com as Organizações Sociais (OS), o economista-chefe da Cátedra Instituto Ayrton Senna no Insper (escola de administração e economia de São Paulo), Ricardo Paes de Barros, afirma que mudanças no sistema educacional do País são inadiáveis e que o pioneirismo dos goianos é digno de nota.
“A desestatização da Educação é inexorável. O Brasil precisa acordar para isso”, afirma Ricardo Paes de Barros. A reportagem resume, logo no primeiro parágrafo que papel caberá a cada personagem dentro deste novo método de gestão: “Na prática, as escolas passarão a ter administradores profissionais. No modelo das OSs, deixa de ser responsabilidade do diretor da escola o bom funcionamento dos banheiros, dos computadores, da cozinha ou da segurança”.
“Na OS”, continua o texto, “o diretor dedica-se exclusivamente às questões pedagógicas e à relação entre alunos, professores, e a comunidade”. A experiência de Goiás com as OS começará em 200 escolas do sexto ao nono ano e do ensino médio.