Escolas já administradas por meio de parcerias público-privadas são exemplo de boa infraestrutura pelo mundo afora, de acordo com reportagem publicada pela revista Época desta semana. O foco do texto é a tentativa pioneira do governo de Goiás de adotar um novo modelo, baseado no compartilhamento de responsabilidades entre o poder público e as Organizações Sociais (OS).
“A vantagem de ter administradores profissionais à frente da gestão das charters é perceptível logo na estrutura das escolas: os prédios são mais bem cuidados, há mais laboratórios e equipamentos para experimentações. A presença de educadores concentrados na tarefa de educar melhora o currículo e a formação dos professores. As aulas tendem a ser mais bem preparadas e com melhor aproveitamento dos recursos da escola”, diz a Época.
O economista Ricardo Paes de Barros, professor do instituto Insper (escola de economia e administração de São Paulo), afirma que a desestatização da Educação no Brasil é um processo “inexorável”. “O País precisa acordar para isso”, diz Ricardo. Entre as nações que já tiveram experiências – algumas boas, outras ruins, mas que ajudaram a aperfeiçoar o sistema – com a gestão compartilhada estão a Inglaterra e os Estados Unidos.