O “protesto” contra as organizações sociais na gestão compartilhada das escolas estaduais entrou em processo de esvaziamento e completa, neste domingo, quatro dias em que não recebe uma única citação na mídia estadual.
Na semana passada, a TV Anhanguera, em seus noticiosos, chegou a divulgar reportagens de até 5 minutos sobre o “protesto”. Na quarta-feira, esse tempo caiu para 3 minutos. Na quinta, foram apenas 40 segundos. A partir daí, o assunto sumiu da pauta dos jornais televisivos e não foi mais mencionado.
Desde quinta que os três jornais diários de Goiânia também não publicam mais reportagens sobre o “protesto”, a não ser o registro de mais e mais escolas sendo desocupadas sob pressão da comunidade – já são 11 os colégios liberados que voltaram a funcionar normalmente.
O “protesto” se resume hoje a algumas poucas escolas ocupadas e a um acampamento de péssima aparência no pátio de estacionamento da Secretaria estadual de Educação, sem nenhum efeito prático: a pasta segue a sua rotina administrativa, sem nenhum empecilho.
Duas razões parecem ter sido decisivas para a falta de apoio social para o “protesto”: 1) a infiltração do movimento por ativistas profissionais de esquerda e 2) a falta de explicações claras sobre as razões para o combate às OSs. Nesse último quesito, a alegação dos manifestantes seria a de que haveria uma privatização do ensino em Goiás, com a cobrança de mensalidades em escolas públicas – nada disso é verdade, conforme o Governo do Estado deixou bem demonstrado inclusive com em campanha publicitária na televisão.