Do Goiás 247 – Em nota, a dupla Zezé Di Camargo e Luciano negou que o desfile da Imperatriz Leopoldinense tenha recebido recursos do governo de Goiás. Os cantores afirmam que o desfile foi viabilizado por patrocinadores da escola e pela própria dupla.
Deputados e integrantes da oposição espalharam boatos dizendo que o governo teria dado R$ 5 milhões para a escola de samba. O governador Marconi Perillo e o vice José Eliton negaram o patrocínio e criticaram a atitude dos oposicionistas.
Veja a nota divulgada por Zezé e Luciano:
Não foi com indiferença que Zezé Di Camargo e Luciano, ainda emocionados pela grande homenagem prestada pela Imperatriz Leopoldinense na Sapucaí, tomaram conhecimento de equivocadas publicações sobre a fonte dos recursos que proporcionaram aquele inesquecível momento com o pai, seu Francisco Camargo, e família.
Antes de mais nada, convém deixar claro, sem rodeios: o desfile da Imperatriz em tributo à dupla e à Pirenópolis, cenário de seu Francisco Camargo e dos filhos ali nascidos e criados, grandioso culto ao que há de mais genuíno e brasileiro nessa terra, não recebeu um só centavo de verba pública, seja do governo de Goiás ou do município de Pirenópolis, seja de qualquer outra ordem pública.
Iniciativa da escola de samba, a festa em questão se viabilizou pelo investimento de patrocinadores da Imperatriz e da própria dupla, marcas que ostentam o sucesso e todo o empenho de Zezé e Luciano Brasil afora.
Como disse Luciano, em nome de todos os Camargo, “a Imperatriz Leopoldinense não levou o título de campeã, mas passou a mais bela mensagem que a Apoteose do Samba pode presenciar. A minha família, feita em barro, provando o que Isaías (64:8) falou: ‘Contudo, Senhor, tu és o nosso pai. Nós somos o barro. Tu és o oleiro. Todos nós somos obras das tuas mãos’”
Por isso, e até pelo que as palavras não alcançam na definição do que representou essa homenagem para a família Camargo, é de bom tom que acusações levianas se façam checar com cuidado, com o respeito que essa história merece, antes de serem proferidas irresponsavelmente, como foram.
A sorte é que nada pode apagar a memória do filme que a Sapucaí registrou, sob o testemunho de um público caloroso e sempre muito digno dessa trajetória construída por ‘Seu’ Francisco e todos os seus filhos.