A esquerda brasileira tombou na manhãzinha desta quinta-feira junto com a presidente Dilma Rousseff, assim que o placar do plenário do Senado Federal exibiu o placar de 55 votos a favor e 22 contra a admissibilidade do impeachment.
Já era surpreendente que, à queda do Muro de Berlim e do Império Soviético, a esquerda brasileira tenha sobrevivido e conquistado o poder, cavalgando um projeto aparentemente nacionalista, que no entanto não passava de uma mistura de corrupção grossa com políticas sociais de fachada.
É difícil acreditar que mentes supostamente iluminadas de intelectuais, artistas e políticos tenham sucumbido, durante tanto tempo, ao populismo barato do ex-presidente Lula e em seguida à monumental incompetência e atraso da sua sucesso Dilma.
Mas o preço a pagar, agora, é elevado. Perplexa, a esquerda fora dos partidos políticos faz coro tímido ao discurso do “golpe”, uma pantomina sem sentido que não leva a lugar nenhum nem tem apelo popular.
A gigantesca fraude ideológica de Lula e Dilma levou de roldão o prestígio de professores, personagens do mundo cultural e até figuras históricas, algumas, como o ex-presidente da OAB, Marcelo Lavanere, falando pateticamente em “imperialismo ianque” e outros jargões latinoamericanos do passado.
Lula e Dilma enterraram, consigo, a esquerda brasileira.