Em Goiás, em vez de apresentar ideias e argumentos para defender os seus pontos-de-vista, estudantes, artistas e produtores culturais vão para o debate com a força das invasões de prédios públicos, lançamento de coquetéis molotov contra veículos e policiais e montagem de barreiras de pneus incendiados.
É óbvio que não são todos, mas uma minoria intransigente de alunos de escolas públicas, professores universitários, “artistas” e “produtores culturais” de quem ninguém nunca ouviu falar e cujas obras são desconhecidas. Gente que não sabe como se expressar democraticamente e acaba nas ruas praticando atos de vandalismo que ameaçam a segurança e a integridade física da população.
Na semana passada, estudantes insatisfeitos com o modelo da gestão de escolas públicas através de organizações sociais foram para a Praça Cívica mostrar a sua discordância, não com razões ou teses, mas com bombas e pneus queimados. Três policiais ficaram feridos. Um chegou a ter parte do uniforme crestado pelas chamas.
Ao mesmo tempo, “artistas” e “produtores culturais” chateados com a extinção do Ministério da Cultura invadiram o prédio do Iphan em Goiânia, a repartição pública encarregada da preservação do patrimônio histórico do país. Alguma ideia? Algum argumento? Nenhum, só cartazes com palavras de ordem batidas e repetitivas.
É a isso que a elite intelectual de Goiás se resume?