“Quero deixar muito claro a posição a respeito das forças de segurança pública em Goiás: os policiais têm o nosso total apoio”, reafirmou o secretário de Segurança e vice-governador, José Eliton, a propósito de ações criminosas – como a queima de pneus e o lançamento de coquetéis molotov – em supostos protestos de rua em Goiás.
Na semana passada, um grupo de estudantes – que o secretário definiu como “vândalos” – promoveu um desses protestos na Praça Cívica, para protestar contra as OSs na educação pública em Goiás. Pneus foram incendiados para bloquear o trânsito, bombas atiradas contra policiais e veículos, enquanto soldados e oficiais da PM terminaram feridos a pedradas.
“Qualquer movimento que saia dos estritos limites permitidos pela Constituição terá reação pronta, dura e energética”, garantiu José Eliton. “Esta é uma determinação que será seguida pelos diversos comandos das forças de segurança”, acrescentou.
O lançamento de bombas do tipo coquetel molotov em um ônibus durante os atos de vandalismo na Praça Cívica foi um dos aspectos que mais chamou a atenção das autoridades, por conta do risco de explosão que poderia ceifar vidas. Uma equipe do Corpo de Bombeiros realizou ação imediata e apagou as chamas do veículo. As ações criminosas resultaram em lesões corporais, danos ao patrimônio público e privado, além de aliciamento de menores, sendo que dois foram apreendidos. Outros dois são maiores de idade e foram presos: Raphael de Oliveira Santiago, de 23 anos, e Pedro Henrique Linhares, de 20 anos.
“Aviso e coloco com muita clareza. Não ultrapassem os limites. Não depredem o patrimônio público. Não vilipendiem o patrimônio privado. As forças policiais estão prontas e vão agir para assegurar, com muito rigor e força, a ordem pública em Goiás”, é a advertência do secretário José Eliton.
O comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves, reforçou a posição do vice-governador: enquanto os manifestantes não atentarem contra a ordem e a segurança pública, os policiais vão se limitar a garantir o direito à livre expressão, como aconteceu recentemente em diferentes atos pró e contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.