De alguns dias para cá, irrompeu no noticiário político e econômico do país uma série de reportagens mostrando que a gestão econômica do governo Temer caracteriza um fiasco, até agora, por não conseguir sequer timidamente reverter a recessão e reiniciar o ciclo de crescimento.
No centro das críticas, uma lenda viva: o goiano Henrique Meirelles, tido ao ser chamado para o Ministério da Fazenda pelo presidente Michel Temer como um técnico altamente preparado para os desafios da economia, talvez o melhor disponível no Brasil naquele momento.
Mas bastaram poucos meses de atuação para que Meirelles desse com os burros n’água. Não só a economia não deu o menor sinal de reativação, como os indicadores para o crescimento do PIB em 2017 foram sendo avaliados cada vez mais depressivamente. Hoje, são estimados em no máximo 0,9% e isso se fatores internacionais oferecerem a sua incerta colaboração.
As críticas a Meirelles são mais fortes dentro do próprio governo federal. Temer, se a economia não der sinais de reação, pode não durar no cargo e levar o Congresso a determinar uma nova eleição, direta ou indireta, para escolher um novo presidente.
Pior: Meirelles não se mexe.