“A reação furiosa ao projeto de Daniel Vilela, as suspeitas levantadas contra ele, as insinuações de que por trás de tudo haveria intenções malévolas, queimaram o filme dele. E nem adianta tentar reparar os estragos. Numa campanha eleitoral, todos vão jogar na cara dele o patrocínio de um projeto de lei acusado de doar bilhões em patrimônio público para operadoras privadas de telefonia”.
É o que afirma o jornalista Helvécio Cardoso, em análise sobre a repercussão negativa gerada pela nova Lei Geral de Telecomunicações, de autoria de Daniel Vilela, do PMDB de Goiás.
Helvécio Cardoso diz que, até agora, o “Vilelinha” vinha se viabilizando como candidato a governador em 2018, com “cara de político jovem e pinta de galã global, encarnando o mito do ‘novo’ na política, uma fantasia que povoa os sonhos ingênuos de certos peemedebistas em Goiás”, ironiza ele.
Mas o jornalista conclui: “A candidatura de Daniel Vilela ao governo do Estado de Goiás em 2018 foi definitivamente para o vinagre. Não que ele seja oficialmente candidato. Ele é potencialmente candidato. Agora não é mais. Se quiser ser, terá que cortar mais de um dobrado”.