Há poucos dias, o Goiás 24 Horas questionou a credibilidade e a confiabilidade das bases dados disponíveis sobre Goiás – em um post sobre as primeiras tratativas dos candidatos a governador, nas eleições de 2018, para a construção dos seus planos de governo.
A nota do blog afirmou que, “considerados isoladamente, dados sobre a economia goiana podem induzir a erros de visão comprometedores. O governo do Estado, tentando contornar esse problema, criou e implantou o Instituto Mauro Borges, que, no entanto, não avançou nada e preferiu se acomodar no levantamento e exposição de referências e fatos estáticos, com muito pouco ou quase nenhum dinamismo (que seria estabelecido pelo cotejo entre os números)”.
O Instituto Mauro Borges não gostou. E enviou ao 24 horas a seguinte nota:
Para nós do Instituto Mauro Borges – IMB causa-nos surpresa e indignação com a matéria “Aviso aos formuladores de “planos de governo” para a campanha de 2018: base de dados disponíveis sobre Goiás é muito fraca e compromete qualquer projeção de futuro”. Surpreende-nos pois quem a escreveu mostrou que realmente não conhece o IMB, o que é espantoso para um veículo que pretende ser de notícias. Nosso Instituto está sempre presente na mídia, seja com a exposição de trabalhos desenvolvidos, seja por meio de opiniões de seus técnicos sobre assuntos diversos. Além disso, nosso site ultrapassa mais de 5 milhões de acessos nesses cinco anos de existência, consolidando-se cada vez como lócus de pesquisas para estudantes, professores e pesquisadores, além, é claro, para sociedade em geral e o poder público dos diferentes entes federativos.
A indignação nasce da constatação de que a crítica, invés de ser construtiva e apontar para possíveis melhorias, foi tão somente leviana. Assim, como dever de ofício, passamos a relatar alguns dos trabalhos que o IMB produz que poderiam ser utilizados como norte, conteúdo e embasamento a um plano de governo.
Quem diz que não existe base de dados em Goiás falta com a verdade ou simplesmente porque não conhece o nosso BDE-Base de Dados Estatístico do Estado de Goiás. Esse banco de dados, continuamente atualizado, possui mais de 800 variáveis, inclusive com abertura municipal e séries históricas, permitindo correlações entre as variáveis, bastando um mínimo de conhecimento daquele que o acessa.
Sobre “a inexistência de dados em padrões insuspeitos” das informações, bom, então o autor está, inclusive, suspeitando das informações oficiais de órgãos de estatística e dos que produzem os registros administrativos como IBGE, Ministério do Trabalho, MDIC e outras fontes desse porte. O Instituto trabalha somente com dados oficiais!
Ao elaborar um plano de governo, o técnico poderá pesquisar, além das estatísticas do BDE, os estudos e informes técnicos que divulgamos rotineiramente. Assim, vejamos a título de exemplos:
O IMB produz indicadores tais como o IDM (Índice de Desempenho Municipal) que aponta o desempenho dos municípios em diversas áreas norteando o planejador onde fazer e o que fazer.
O IVJ (Índice de Vulnerabilidade Juvenil) informa ao planejador o tamanho da vulnerabilidade dos jovens goianos em fatos como: gravidez precoce, desemprego, estar fora da escola, violência sofrida, entre outros).
Há estudos que mostram as potencialidades dos municípios goianos; o que motiva o movimento pendular da população de municípios considerados dormitório; as principais causas de morte em Goiás; a dinâmica populacional; estudos sobre a criança, a mulher, o idoso e tantos outros que valem uma consulta demorada no nosso acervo.
Há informações para nível estadual, como o “Goiás em Dados”, ou para comparação com as demais UF’s, como “Goiás no Contexto Nacional”, uma gama de estudos da área de cartografia e geoprocessamento que sem dúvida dão norte ao planejador na área do meio ambiente.
Assim, há uma gama extensa de informações que podem ser usadas para dar suporte não só a planos de governos futuros, mas às políticas e ações públicas necessárias e em elaboração dos atuais governantes (ah, informamos ao blog que muitos já se valem do IMB para isso!). Portanto, caso o autor ainda não conheça o IMB, estamos à disposição para uma visita, ou, se preferir, basta acessar nosso sítio www.imb.go.gov.br