O ex-secretário de Finanças de Aparecida, Carlos Eduardo de Paula Rodrigues, apontado como o operador que procurou a Odebrecht para solicitar dinheiro para as campanhas de Maguito Vilela e seu filho Daniel, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual, juntamente com o ex-prefeito, por contratação ilegal de advogados que gerou prejuízo ao município em valor superior a R$ 2 milhões.
Segundo o jornal O Popular, no final de 2015, “o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), o secretário de Fazenda, Carlos Eduardo de Paula Rodrigues, o procurador do município, Tarcísio Francisco do Santos e os advogados Roberto Vilela França e Rosemberg André Batista, sócios do escritório Prado e França Advogados Associados S/S, foram acionados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por ato de improbidade administrativa. Segundo o MP-GO, juntos eles teriam causado um prejuízo de R$ 2.133.525,89 pelas sucessivas contratações ilegais entre o município e o escritório Prado e França, entre os anos de 2009 e 2015”.
Para caracterizar a ilegalidade praticada por Maguito e seus secretários, entre eles Carlos Eduardo, o Ministério Público Estadual “argumentou que os referidos contratos foram celebrados e sucessivamente prorrogados, apesar da existência de um procurador jurídico comissionado e 15 procuradores jurídicos efetivos nos quadros do município. As contratações mantiveram, durante esses anos, inalterado o seu objeto, mas com expressivo acréscimo nos seus valores. No processo, foi argumentado que os ajustes contrariaram as orientações dos Tribunais de Contas, recomendação do MP-GO e a posição dos próprios procuradores municipais”.