Em Fórum de governadores realizado no Rio de Janeiro nos dias 21 e 22 de setembro, o governador Marconi Perillo (PSDB) afirmou que os estados esgotaram o arsenal convencional de medidas para estancar o déficit causado pela Previdência nas contas públicas e que, sem uma reforma profunda no sistema, patrocinada pelo governo federal, a pouca margem que ainda resta para investimentos em saúde, educação e infraestrutura desaparecerá.
O Fórum foi organizado pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae) e contou também com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), de Salvador, ACM Neto (DEM), e do presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.
Marconi afirmou o governo de Goiás já fez tudo que estava ao seu alcance para contornar o problema. Afirmou que a contribuição dos servidores já atingiu percentual alto (14,25%) e que, mesmo assim, o rombo provocado por gasto com a previdência saltou de cerca de R$ 400 milhões, em 2007, para mais de R$ 2 bilhões este ano. “Se não tivermos uma reforma da Previdência que resolva pelo menos a questão da idade, os Estados irão à falência”, alertou Marconi.