Uma triste coincidência transformou um post do senador Ronaldo Caiado (DEM) no Facebook numa das maiores gafes da sua carreira política. No mesmo dia em que ele defendeu a liberação do porte de armas no Brasil – ou, nas palavras dele, a “revisão” da lei do desarmamento -, um homem que se aproveitou do livre acesso a armas nos Estados Unidos matou pelo menos 58 pessoas e feriu mais de 500 em um show em Las Vegas.
O maior atentado da história dos EUA, cometido por um homem chamado Stephen Craig Paddock, incensou de forma inédita a resistência às leis frouxas do País, que permitem o acesso facilitado a armas. Segundo estudo de Harvard, há 300 milhões de armas nos Estados Unidos – país onde vivem 320 milhões de habitantes. São registradas 92 mortes por arma de fogo por dia nos EUA.
A teoria do senador Caiado é a de que o Brasil é governado por facções criminosas e que cada família tem que ser responsável pela sua própria segurança “Nós hoje estamos sob o comando não do Estado brasileiro. O Estado brasileiro hoje não entra no Rio de Janeiro. O Estado brasileiro não entra no Entorno de Brasília, não entra nas penitenciárias. Quem comanda hoje são as facções no País”.
Abaixo, o vídeo de Caiado: