Foi uma derrota acachapante: por seis votos a zero, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) recusou os embargos de declaração e manteve a decisão de primeira instância que afastou do cargo o prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal (PSDB), e o vice dele, Fernando Resende (PPS). O primeiro ato desta cassação havia sido escrito em abril deste ano, na sentença condenatória do juiz Tiago Luiz de Deus.
Apesar da condenação, prefeito e vice permanecem no cargo graças a mandado de segurança concedido por Jorge Messi, ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O mandado vale até que sejam julgados os embargos declaratórios ajuizados pela defesa. Magal e Fernando foram acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de utilizar meios de comunicação para autopromoção nas eleições municipais do ano passado, conduta vedada pela legislação.
O prefeito teria pago R$ 17 milhões para publicar propagandas institucionais no jornal É+ Notícias, veículo de Anápolis que promovia Magal em suas matérias, inclusive reproduzindo fotos e textos publicados diretamente nas redes pessoais do prefeito.