Texto publicado no site GBrasil (clique aqui para acessar)
Enquanto Daniel Vilela (MDB) e Ronaldo Caiado (DEM) sofrem para arregimentar candidatos a senador competitivos para suas respectivas chapas, a base aliada ao governador José Eliton (PSDB) padece de um “problema” bem mais interessante: o excesso de nomes altamente competitivos para ocupar as duas vagas.
Como uma delas parece reservada ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB), sobra uma vaga para disputa. Três nomes incontestavelmente fortes despontam na briga em iguais condições: a empresária Luana Baldy, esposa do ministro das Cidades, Alexandre Baldy; o ex-senador Demóstenes Torres (PTB) e a senadora Lúcia Vânia (PSB).
No momento, Lúcia tem ligeira vantagem porque é a que conta com apoio de mais prefeitos e deputados e porque está em 2º lugar nas pesquisas. Mas Demóstenes, recém-liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para ser candidato, realizou uma movimentação ostensiva na última semana, que chamou atenção. Além disso, está em 4º na última pesquisa Serpes/O Popular.
Luana Baldy é a grande novidade no pedaço. Ela nunca disputou eleições – o que, dada a resistência popular a políticos de carreira, é um fator positivo – e é esposa de um dos articuladores mais influentes do Brasil, o ministro Alexandre Baldy (presidente do PP em Goiás). O PP quer um lugar na chapa majoritária e o nome dela não enfrenta resistências.
Uma disputa saudável e sem favoritos.