Em audiência da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, em Brasília, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, afirmou que o programa Minha Casa, Minha Vida representará 68% de todo o investimento no País na área de construção civil em 2018. Representa também 80% do crescimento das vendas, que foi de 22% no primeiro trimestre.
Afetado pelas turbulências que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma e pela recessão econômica, o programa foi interrompido entre 2016 e meados de 2017. Empossado ministro em novembro do ano passado, Baldy não só determinou a conclusão de empreendimentos inacabados como autorizou a construção de 650 mil novas unidades habitacionais no Brasil.
“Dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, todas as questões estão sendo discutidas e viabilizadas. Há quatro anos não tínhamos seleção de unidades habitacionais na modalidade Entidades do Programa Minha Casa, Minha Vida, tanto no âmbito rural quanto urbano. Conseguimos retomar esta modalidade, com orçamento de R$ 2,8 bilhões, assim como as obras da Faixa 1 do programa que estavam paralisadas, em torno de 60 mil unidades habitacionais”, disse Baldy na Comissão.
“Também conseguimos aprovar o destino de R$ 850 milhões para construção de creches e escolas em empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida, uma demanda que era trazida pelas famílias beneficiadas há muito tempo”, afirma o ministro.
Baldy disse que cada nova moradia em construção gera 1,5 novo emprego, o que confere ao programa importância na retomada do crescimento econômico. “Focamos na questão da retomada daquilo que já havia iniciado, gerando empregos, promovendo a produção de renda das famílias e melhorando a qualidade de vida das pessoas”.
A presidente da comissão, deputada Margarida Salomão, afirmou que a presença do ministro na Casa reforçou o canal de diálogo entre o governo federal e a sociedade. “Vejo como muito positiva a presença do ministro Baldy, ouvindo as demandas das entidades que representam as famílias. Acredito que é dessa forma que avançamos nesse campo, e esse será o nosso norte, sempre na base do diálogo franco e transparente”.