A educação de Rondônia sofreu um tombo no ranking do Ideb quando Fátima Gavioli, que vai comandar a pasta no futuro governo de Ronaldo Caiado (DEM), comandou a gestão do ensino rondonense. A professora esteve à frente da Seduc no Estado entre dezembro de 2014 e janeiro de 2016. Recebeu a secretaria com o Estado no 3.º lugar no Ideb (2013) e a entregou na 15.ª (2015) posição. Um verdadeiro desastre.
Depois que ela saiu, curiosamente, o desempenho do ensino estadual voltou a crescer. O último ranking, relativo a 2017, Rondônia saltou para a 5.ª posição – o ranqueamento em questão se refere ao Ensino Médio, cuja gestão é atribuição exclusiva dos governos estaduais, e, portanto, expressam exclusivamente o efeito da atuação das Secretarias Estaduais de Educação. De toda forma, sob Gavioli a qualidade do ensino fundamental também caiu.
No Estado, a queda de Rondônia no índice é considerado o principal motivo da demissão de Fátima Gavioli pelo governador Confúcio Moura (PSDB). Nesses mesmos anos (2013, 2015 e 2017), Goiás ocupou, respectivamente, o 1.º, o 3.º e o 1.º lugares no Ideb. Rondônia inclusive já esteve à frente da educação goiana no índice, em 2005, 2007 e 2009. No terceiro mandato de Marconi Perillo (PSDB, 2011-2014), o ensino no Estado deslanchou: saiu da 16.ª para a 5.ª posição entre 2009 e 2011, e desta, para o 1.º em 2013.