Apesar da incansável ofensiva do senador e governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) contra o legado político e administrativo do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), as gestões do tucano ficarão registradas como as que mais respeitaram e valorizaram o funcionalismo público estadual. Em quatro mandatos, Marconi nunca atrasou o pagamento das remunerações e sempre estabeleceu uma relação aberta e transparente com as diferentes categorias de servidores.
Em 174 meses como governador, Marconi pagou 178 folhas, contando as vezes e que recebeu folhas em atraso de seus antecessores, entre elas a do 13º salário. Foi em seus governos que foi instituído o pagamento do 13º no mês do aniversário dos servidores, prática que foi mantida por Alcides Rodrigues (2007-2010) e terá de ser replicada também por Caiado.
Marconi também melhorou sensivelmente os fundamentos fiscais do Governo de Goiás. Quando, assumiu, em 1999, Goiás tinha a pior relação dívida/receita do País. Eram necessários 3,6 orçamentos anuais para se pagar a dívida do Estado junto ao Tesouro Nacional. Vinte anos depois, a relação atual é de 0,93 de comprometimento. Com o tucano, Goiás foi pioneiro na adequação das contas públicas à Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada no ano 2000. Daquele ano em diante, o Estado iniciou uma das melhores trajetórias de recomposição fiscal do Brasil.
Caiado pode até tentar, mas não vai conseguir mudar ou apagar a história.