No desespero para aparecer no noticiário político do Estado a qualquer custo, o senador Ronaldo Caiado (DEM) lança mão dos seus últimos subterfúgios antes de amarrar uma melancia no pescoço e descer correndo a Avenida Anhanguera.
Desta vez, ele disse ao jornal O Hoje que o seu partido – o combalido Democratas, que foi um gigante na época da ditadura militar – “vive os seus melhores dias”. Sorte do País que isso é mentira, porque o DEM, a exemplo do senador, é porta-voz de tudo que existe de mais atrasado na política do País.
O DEM, a bem da verdade, agoniza e está à beira da extinção. Sem eleger ou levar sequer ao segundo turno um candidato ao governo em 2014, o DEM ficou, pela primeira vez, sem um chefe de Executivo estadual. As eleições de outubro do ano passado ratificaram uma tendência de encolhimento do partido verificado nos úlitmos anos.
Todas as apostas do partido para conquistar um governo estavam depositadas na eleição de Paulo Souto, na Bahia, mas acabaram após uma virada surpreendente, há apenas uma semana da eleição, de Rui Costa (PT), eleito em primeiro turno.
(Leia aqui a matéria: DEM encolhe bancada e fica pela 1ª vez sem um governo de Estado)
Em 2007, o partido deixou de se chamar PFL e se remodelou para se transformar no DEM (Democratas). Desde lá, passou a perder quadros e iniciou luta para não virar nanico.
Ou seja: o DEM, ao contrário do que prega Caiado, está à beira da extinção. E levará o senador junto se ele não se repaginar e deixar de lado este estilo boquirroto e agressivo.