Da enxurrada de denúncias que o ex-senador Demóstenes Torres lançou sobre o senador Ronaldo Caiado, o que se destacou pela gravidade e por ter chamado a atenção da imprensa nacional foi a acusação de que o líder ruralista recebeu dinheiro do esquema comandado por Carlos Cachoeira.
Demóstenes chegou a apontar onde e quando: as despesas de campanhas de Caiado de 2002, 2006 e 2010, que teriam sido reforçadas com recursos suspeitos, fornecidos pelo “anjo caído”, alusão a Carlinhos Cachoeira. Para uma possível investigação, o ex-senador até sugeriu: “Siga o dinheiro”.
Enquanto em Goiás o jornal O Popular tentava, em seu portal na internet, minimizar as denúncias de Demóstenes, buscando arrastar para a briga o governador Marconi Perillo e o peemedebista Iris Rezende, veículos como as revistas Veja e Exame e os jornais Folha de S. Paulo, Estadão e O Globo registraram a polêmica com manchetes parecidas, todas fazendo referência à possibilidade de Caiado ter recebido apoio financeiro oriundo de Carlos Cachoeira – edição que pode ser considerada como jornalisticamente correta.
Caiado, em suas respostas a Demóstenes, até agora, tem evitando tocar no assunto.
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