Segundo o consagrado ranking da revista Forbes, dos 160 bilionários brasileiros (ricos que possuem patrimônio superior a R$ 1 bilhão), sete estão em Goiás.
São eles: João Alves de Queiroz Filho, conhecido como Júnior e controlador da Hypermarcas, empresa fabricante de remédios e produtos de higiene pessoal, cuja fortuna é avaliada em R$ 3,76 bilhões; os irmãos Joesley, Valére, Vanessa, Vivianne e Wesley Batista Mendonça, com fortuna de R$ 3,60 bilhões cada; e finalmente Marcelo Henrique Limírio Gonçalves, ex-dono do laboratório Neo Química, vendido à Hypermarcas em 2009, com R$ 1,41 bilhão.
O que esses bilionários têm em comum? O mesmo que os demais ricos de Goiás: são avessos a causas sociais e só gerenciam o seu dinheiro visando a… ganhar mais dinheiro.
Eles são o contrário dos milionários e bilionários norte-americanos, por exemplo, que destinam parte dos seus ganhos para ações que se revertem em ganhos para a sociedade – museus, fundações, universidades, obras comunitárias. Um tipo de rico, aliás, que também existe no Brasil: basta uma visita ao Museu de Arte de São Paulo e conferir a identificação das obras de arte, a maioria doações de famílias milionárias paulistanas. Ou então, agora mesmo, ler nos jornais que uma das donas do Bradesco, a bilionária Lia Maria Aguiar, decidiu doar a maior parte da sua fortuna para a caridade: os R$ 2,6 bilhões em ações que ela possui do banco serão inteiramente transferidos para uma fundação beneficente que leva seu nome.
Em Goiás, isso não existe. Bilionários e milionários goianos não gastam nem para cuidar das praças e jardins em frente às suas empresas. Aos seus empregados, fazem o “favor” de pagar pagam os salários em dia e ponto final.
Afinal, o dinheiro serve para… ganhar mais dinheiro.